Imensuravelmente

domingo, junho 13, 2010

Um Poema de Uma Amiga



Meu nome é Pedro
E pequenino eu sou
Tenho oito meses
Sou um homenzinho

Meu segundo nome é martim
E eu sei porque todos gostam de mim
Porque sou pequenino
E muito bonitinho

Sou traquinas e irrequieto
Tudo isto porque não paro quieto
Sou sorridente e muito alegre
Pois meus pais de mim
Muito gostam

Meu nome é pedro martim
Sou um homem pequenino
Moreno e de olhos grandes
E com um sorriso maroto
Por quem meus pais se derretem

Sou um bebe enorme
Pois já sei que brinquedos quero
E que choro fazer
Para ter o que quero

Sou um menino
Sou um bebe
Sou um homenzinho
Feliz e contente
Pois sorrio, dou gargalhadas
Palro, gatinho
E muito brinco
E vou ter o meu primeiro dentinho

O meu nome é pedro
Estou feliz
E tudo isto
Porque meus pais gostam de mim!

sábado, janeiro 23, 2010

Vozinha





Minha querida Vozinha,
Já fez, no dia 4 de Dezembro de 2009, um ano que faleceste e eu ainda continuo a chorar por ti, escrevo-te estas palavras numa tentativa de fazer o “luto” da tua morte. Quero recordar-te com carinho e com um sorriso e não com esta saudade imensa que me entristece sempre que penso em ti…
Sinto falta do teu colo, do teu cheirinho à Vozinha, sinto falta de te abraçar e abanar e dizer que te amo muito… “Vozinha” um nome que eu nunca mais na vida vou dizer, não me consigo conformar, minha avó, meu doce… porque não te despediste de mim?
Morreste enquanto rezavas pelo meu pai… Sabes, tenho quase a certeza que pediste a Deus, ao Vozinho e à Tia Milinha que salvassem o teu filho e que te levassem na vez dele e, pelos vistos eles aceitaram o teu pedido… Que injusto!
Tenho uma revolta dentro de mim, porque não morreste em paz, morreste consumida, preocupada… não me devias ter deixado naquela situação!
Fiquei contente por ver que ao longo dos anos te fui escrevendo algumas cartas a dizer o quanto te amava mas sinto que não foi o suficiente pois ainda precisava de to dizer mais vezes pois foste a melhor avó, a mais doce das mulheres, minha querida…
Apetece gritar e dizer-te para vires já aqui… tinhas que te despedir de mim e tinhas de conhecer o teu bisneto, queria tanto que ele te conhecesse, queria tanto que ele conhecesse a tua bondade, o teu carinho e o teu colo…
Vozinha tenho saudades da tua casa, das tuas conversas, meu amor porque foste embora sem um beijinho… está difícil deixar-te ir e recordar-te com um sorriso pois só tenho dor no meu coração, uma mágoa imensa… Ajuda-me a fazer de ti uma bonita lembrança e não uma saudade que me aperta e entristece.
Amo-te muito Vozinha, foste a melhor avó do mundo, a mais porreira…
Amo-te Vozinha
Amo-te, Amo-te, Amo-te, amo-te, amo-te amo-te…

sexta-feira, junho 22, 2007

Vida Boa

Segunda-feira vou ser operada ao pé, é uma coisa simples e sem perigo mas não consigo deixar de ter medo... a minha vida contigo é tão boa, tão perfeita que me dá vontade de atirar tudo para trás ds costas. Não tenho vontade de arriscar em nada e por nada... a não ser por ti.
Às vezes penso que devíamos ter um dia na semana só nosso, para ficarmos os dois em casa só para nos admirarmos mutuamente...
Sinto-me triste porque vou algumas horas do meu dia a ser operada e sem conseguir falar contigo... queria estar acordada e contigo ao meu lado, gosto de partilhar tudo contigo até o ar que respiro. Já decidi não fico lá a dormir, assino o termo e venho-me embora com ou sem soro, pois não consigo dormir sem ti...
Ai... que boa vida...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Saudades

Amor,

Ontem à noite estava com muitas saudades. Fui à casa de banho, abri a porta do armário e vi o teu perfume… Hum!...
Peguei nele e borrifei a tua almofada, deitei-me e agarrei a almofada.

Que bom!

Parecias que estavas ali, sentado na cama, a despedir-te de mim como fazes todos os dias antes de ir para o trabalho. Depois virei-me e coloquei a almofada nas costas, estou tão habituada a ter-te encostado a mim que já nem consigo dormir direito.
Tenho tantas saudades tuas minha Faneca!


Aguardo ansiosamente pela tua chegada!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Super-Homem

Para variar penso em ti.
Penso que realmente és uma pessoa extraordinária… andas no sossego da tua vida, devagar sem pressas, sem chatices como se não percebesses nada… Não entendo… corrijo, não entendia.

Enquanto, eu luto todos os dias tu descansas meu amor. Perguntava-me: porquê?
Hoje sei que quando não tenho mais força tu emerges, como uma Fénix, e levas tudo à frente…

És a própria força… sei que tudo vai correr bem porque estou contigo, sei que ninguém me pode fazer mal porque tu não deixas…
És o meu Super-Homem, meu herói, meu amor.

Às vezes penso como seria se acontecesse um acidente a algum de nós… Não tenho dúvidas qual seria a nossa reacção… vou-te contar…

Noutro dia sonhei, não sei bem porquê, que tiveste um acidente e disseram-me que tinhas morrido… Já me estás a ver… entrei por lá a dentro, procurei-te, chamei por ti e vi-te no chão (devias estar no chão porque me dava mais jeito para te fazer o suporte básico de vida) agarrei em ti, dei-te aquele fantástico murro e disse-te que não podia viver sem ti e pedi-te aos berros para não me deixares. Sabes o que aconteceu?
Não me deixaste, voltaste para mim… voltaste porque nos amámos muito.

Quando sou eu que estou mal, vejo-te a fazer a mesma coisa (mas sem aquela coisa de suporte básico de vida)… gritas e empurras toda a gente até chegares até mim… pegas-me nos braços e falas comigo como só tu sabes falar e chamas-me Faneca. Lá do sítio onde estou, olho para ti meu pequenino e penso que não te consigo fazer sofrer e cada palavra tua sofrida põe o meu coração pequenino. Então volto para ti… porque te amo muito, porque és muito meu e porque não te quero longe nunca.
Isto tudo apenas para dizer que te amo.

domingo, setembro 17, 2006


Não temos nenhuma história fantástica, nem foi amor á primeira vista... mas é a nossa história!
Já nos conhecíamos há bastante tempo, tu já gostavas de mim e eu desconhecia o facto por completo afinal éramos colegas de café.
Não sei como, não sei quando, não sei porquê, só sei que começamos a falar e aos poucos te fui descobrindo... achei que tinhas algo de especial. Eras especial quando falavas da vida, da tua irmã, dos teus pais e dos teus amigos...
Descobri uma profundidade de sentimentos em ti que já mais imaginei, aqui comecei a valorizar-te e pensei "Que sorte vai ter a mulher que o levar".
Quis o destino que eu descobrisse este ser tão ternurento... Sei lá bem porquê lutei contra este sentimento mas quanto mais lutava mais dependente das suas palavras ficava. Já não adormecia sem as suas mensagens, já não ia ao café sem ele, já não passava sem a sua companhia. Finalmente consegui concluir que eu seria uma mulher de sorte se casasse com ele.
Quando me confrontei e aceitei os meu sentimentos fiquei á espera que o Joninhas tomasse alguma iniciativa mas bem que esperei sentada...
Uma certa noite, dentro de uma certa tenda, com umas certas pessoas a dormir estava eu a ouvir o Joninhas e a pensar: Será que ele nunca mais se cala e me dá um beijo?
Quem conhece o Joninhas sabe que ele jamais me daria um beijo e... foi o que aconteceu, só falava, só falava e eu com o coração quase a sair-me do peito e envolta na hipótese de ele me rejeitar, beijei-o... fiquei com medo, envergonhada mas feliz!
Muito feliz!

sábado, setembro 16, 2006

O porquê...

Dedicado à única coisa imensurável que conheço: o amor...