Imensuravelmente

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Saudades

Amor,

Ontem à noite estava com muitas saudades. Fui à casa de banho, abri a porta do armário e vi o teu perfume… Hum!...
Peguei nele e borrifei a tua almofada, deitei-me e agarrei a almofada.

Que bom!

Parecias que estavas ali, sentado na cama, a despedir-te de mim como fazes todos os dias antes de ir para o trabalho. Depois virei-me e coloquei a almofada nas costas, estou tão habituada a ter-te encostado a mim que já nem consigo dormir direito.
Tenho tantas saudades tuas minha Faneca!


Aguardo ansiosamente pela tua chegada!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Super-Homem

Para variar penso em ti.
Penso que realmente és uma pessoa extraordinária… andas no sossego da tua vida, devagar sem pressas, sem chatices como se não percebesses nada… Não entendo… corrijo, não entendia.

Enquanto, eu luto todos os dias tu descansas meu amor. Perguntava-me: porquê?
Hoje sei que quando não tenho mais força tu emerges, como uma Fénix, e levas tudo à frente…

És a própria força… sei que tudo vai correr bem porque estou contigo, sei que ninguém me pode fazer mal porque tu não deixas…
És o meu Super-Homem, meu herói, meu amor.

Às vezes penso como seria se acontecesse um acidente a algum de nós… Não tenho dúvidas qual seria a nossa reacção… vou-te contar…

Noutro dia sonhei, não sei bem porquê, que tiveste um acidente e disseram-me que tinhas morrido… Já me estás a ver… entrei por lá a dentro, procurei-te, chamei por ti e vi-te no chão (devias estar no chão porque me dava mais jeito para te fazer o suporte básico de vida) agarrei em ti, dei-te aquele fantástico murro e disse-te que não podia viver sem ti e pedi-te aos berros para não me deixares. Sabes o que aconteceu?
Não me deixaste, voltaste para mim… voltaste porque nos amámos muito.

Quando sou eu que estou mal, vejo-te a fazer a mesma coisa (mas sem aquela coisa de suporte básico de vida)… gritas e empurras toda a gente até chegares até mim… pegas-me nos braços e falas comigo como só tu sabes falar e chamas-me Faneca. Lá do sítio onde estou, olho para ti meu pequenino e penso que não te consigo fazer sofrer e cada palavra tua sofrida põe o meu coração pequenino. Então volto para ti… porque te amo muito, porque és muito meu e porque não te quero longe nunca.
Isto tudo apenas para dizer que te amo.